Então, voltei para
fazer mais uma resenha para o blog. Desta vez, o livro é Cinco Luas, do nosso
autor parceiro Ronaldo Cavalcante.
Li o livro em mais ou
menos um mês, pois queria analisar cuidadosamente cada mínima letra, personagem
e capitulo e digo que foi mais difícil do que eu imaginava: a todo o momento
lembrava da cena onde havia parado de ler, e ficava coçando os dedos para
continuar a leitura (infelizmente não consigo ler no ônibus).
De qualquer forma,
vamos embarcar em nossa Lua e entrar nessa incrível história de fantasia e
ficção.
“O terror e o desespero se espalham quando uma onda de
abortos em todo o mundo acontece sem precedentes. Durante seis meses nenhuma
criança nasce viva em todo o planeta. Descobre-se então que uma espécie de
doença está afetando todo o globo tornando todas as mulheres estéreis. Esse
fato é apenas o estopim do que os povos que se auto intitulam soberanos chamam
de Extinção.
Uma peste destruidora e aparentemente sem cura que
ataca de maneira misteriosa determinando se os povos merecem permanecer entre
os melhores ou devem perecer e ceder suas terras e recursos aos soberanos intocados
pela terrível doença.
A Terra começa a ser invadida por seres maravilhosos e
hostis, viajantes de lugares distantes em bases colossais, seres imunes a
Extinção. Povos escolhidos pela criação para permanecer e conquistar. É uma
questão de tempo até todos no planeta morrerem sem sucessores ou serem
simplesmente assassinados se assim decidirem os soberanos”.
Editora: Novo Conceito.
Ano: 2011
Cinco Luas é o primeiro
livro de Ronaldo Cavalcante e já nas primeiras linhas percebemos o quão
incrível ele pode se tornar durante a leitura.
O livro conta a história de
Rafael, William, Luciana, Leo e Vinícius, cinco pilares da Terra. Durante toda
a narrativa em terceira pessoa, podemos notar o clima em que o mundo se
encontra – com as pestes e a doença da Extinção – e o surgimento das Luas
Invasoras, as Soberanas.
Rafael e William, os dois
primeiros pilares, nos guiam por dentro da situação da Terra – que foi ‘atingida’
por uma terrível peste capaz de esterilizar os seres humanos de uma vez,
causando abortos e, consequentemente, o fim da raça – e nos deixam boquiabertos
com as habilidades de cada um.
Na realidade, durante toda
a narrativa, eu sento uma proximidade muito grande com Avatar, a Lenda
de Aang – vocês lembram disso? – que era um desenho dividido em três temporadas
(Livro 1: Água; Livro 2: Terra e Livro 3: Fogo. Sim, eu vi todos eles. Sim, eu
era extremamente viciada nisso) e contava a história de um dobrador de Ar, o
Avatar, e seus companheiros – Katara, dobradora de Água, Sokka o irmão da
Katara e outros, incluindo Toph – dobradora da Terra – e o Príncipe Zuko, da
nação do Fogo, que vivia tentando matar o Avatar.
Enfim, não estamos aqui
para falar sobre Aang (por mais que eu ame o desenho #chora).
O que eu realmente queria
dizer é que o simplesmente AMEI o livro por causa dessa conexão com Avatar, já
que praticamente os pilares são ‘dobradores’ de elementos (Rafael, por exemplo,
é dobrador de Ar) e realmente parecia que, às vezes, o Ronaldo estava fazendo
alguns movimentos de dobras pensando em Avatar (Alguns eram idênticos aos do
desenho, o que me fez acreditar que ele também era viciado em Avatar).
A narrativa de Ronaldo é
fantástica, impressionante mesmo, de uma forma que nos faz ficar colado de cara
no livro, sem conseguir pensar em mais nada além de ler a história e saber se
eles conseguirão parar as Luas Invasoras, com seus habitantes sinistros
(daisukianos, Iran Dahianos ou Balorianos – aliás, que criatividade para nomes
e formas! Parabéns!).
Entretanto, eu acabei
notando, por exemplo, que há muitos erros de digitação – por exemplo, algumas
frases que deveriam iniciar com letra maiúscula, por causa do ponto, mas que
começavam com letra minúscula; algumas palavras escritas de uma forma “errada”
(a digitação comia letras ou acrescentava, algumas vezes) – mas nada que me
tenha feito desistir da leitura ou simplesmente largar o livro de mão.
Pelo contrário! Eu sou extremamente
fresca e exigente em relação à escrita (fazia revisões e tals) e uma coisa
que me faz desistir imediatamente de um livro são errinhos e tudo mais – até porque,
não entendo como o livro pode ter chegado com erros de digitação nas livrarias.
Não tinha corretor na editora? – mas a história de Cinco Luas me deixou tão…
Nostálgica e me conquistou de uma forma tão incrível, que eu resolvi deixar de
lado (leiam isso! Se eu deixei os erros de lado para continuar a leitura… Meu
Deus, era realmente um livro incrível #risos q)
De qualquer forma, eram
erros de digitação, daqueles que fazemos quando estamos muito cansados e tudo
mais.
Voltando a falar sobre a
narrativa.
Ela é em terceira pessoa,
sempre se voltando para um dos pilares (na realidade, se “contarmos”, são
somente cinco narradores. Que eu me lembre) e nos deixando extremamente
curiosos com o que pode acontecer – ele geralmente faz o que eu odeio: para
numa das melhores cenas, na mais tensa, para nos deixar mortos de curiosidades.
Obrigada, Ronaldo, meus
nervos agradecem ( ¬¬ ).
Cinco Luas é realmente um
livro bastante bom, pelo menos eu gostei, e me fez sentir uma saudade louca de
Avatar – aliás, já estou revendo a série.
Eu, particularmente, acho
que deveria ter uma continuação (eu confesso que não faço IDEIA se terá
continuação ou não, mas acho que deveria haver uma) porque o livro terminou de
um modo que, Santos Deuses!, me fez ficar vidrada pela história (enquanto revia
Avatar) e pensar que preciso continuar a ler sobre a história dos Raros Cinco
Pilares e dos Reinos Soberanos.
Falando nisso, eu penso que
deveria fazer um elogio a Ronaldo:
Eu já li diversos – muitos mesmo
– livros sobre grandes guerras fictícias e fantasias e tudo mais, e uma coisa
que sempre me fez falta nessas histórias foi: uma atenção especial à tal grande
guerra! Pois, nessas histórias de fantasia, os autores dão uma extrema atenção
ao ‘antes da guerra’ e quando chegamos a ela… O evento dura uma página. E fim.
No livro Cinco Luas, o
Ronaldo de muita atenção ao grande evento que ocorreria – e que ele
ficou falando desde o começo do livro – e de uma forma realmente muito
maravilhosa! Ele não demorou somente uma página para o evento (como aconteceu,
por exemplo, com o tão estimado Percy Jackson – o Último Olimpiano) e ainda a
descreveu de uma forma esplêndida e encantadora.
Parabéns, Ronaldo! Espero mais
livros seus, hein?
E além de não se demorar
meia linha num evento importante, ele também falou sobre algumas questões
realmente interessantes, como, por exemplo, evolução. Eu, como uma bióloga
ferrenha que sou, não consegui ‘não-surtar’ quando ele começou a falar sobre a
evolução dos povos soberanos e porque eles se tornaram Soberanos e tudo mais.
Evolução S2
Bem, acho que era isso. Provavelmente
eu devo ter retirado poucos tópicos de ‘parabenização’, porque se ficar aqui
falando de tudo o que eu gostei no livro duas coisas podem acontecer: darei
spoilers – e os leitores ficarão chateadíssimos – e escrevei 200 páginas no
Word.
Sendo assim, me despeço e
digo que Cinco Luas é um livro incrível – e que já está na minha lista de ‘desejados’
no Skoob.com – e que Luciana e Leo são meus favoritos! (o Leo por causa de seu
elemento; desde pequena gostaria de dobrá-lo #chora² e a Luciana porque ela é…
incrível)
Links de Cinco Luas: https://www.facebook.com/cincoluas
E até a próxima resenha, de ‘A Casa de
Hades’, quarto livro da série Heróis do Olimpo, de Rick Riordan.
Não conhecia o livro, e tu conseguiu me deixar louca pra ler ele! (alguém me segura, não posso gastaaar.hehehe)
ResponderExcluirVou anotar aqui,para assim que possível compra-lo. *-*
Bjs
http://confraria-cultural.blogspot.com.br
Oi, Alessandra!
ExcluirEntão, o livro é incrível, eu amei e você tem que ler! HHAHAH (pede emprestado, pega na biblioteca)
Bjs :)
Ana.
ResponderExcluirUhuuuuuuuu!!!! Adorei a resenha, Ana, muito obrigado pelos elogios. Até eu tive vontade de ler meu livro novamente kkk.
Já estou escrevendo a continuação: Cinco Luas: O quarto espírito.
Vai ficar um pouco maior que o primeiro livro e com o dobro de ação, Guardiões e Soberanos.
Siiiiiim... Adoro avatar, de coração, mas escrevi CINCO LUAS antes de assisti-lo. Mas nas edições do livro o desenho ajudou com certeza a melhorar algumas partes.
Sinto muitíssimo pelos erros de grafia, fiz o máximo possível para consertar tudo, mas a editora foi a maior responsável... Dei uma bronca neles e prometeram consertar na segunda edição.
Enfim... Fico á disposição para responder qualquer dúvida, ok? Alguns blogueiros me mandam uma lista de perguntas, como uma entrevista, sobre assuntos que querem mais explicação como Guardiões, habilidades, entidades, soberanos... Ou mesmo do processo de publicação e edição. Estou aberto caso se interesse: ronaldo@seriecincoluas.com.br
Fico muito feliz por ter gostado tanto... É sempre bom agradar uma fã de ficção... São sempre os mais criteriosos. Falo isso por ser um hehehe. Um beijo e um abraço apertado de Balor.
PS: também adoro a Luciana.