22 de setembro de 2014

Cidades Mortas - Dêner Lopes



    Então, meu povo. Sejamos rápidos e objetivos exatamente como esse livro é: estou escrevendo a resenha de Cidades-Mortas, do Dêner B. Lopes, que é só um dos maiores sucessos atuais entre nossos autores brasileiros novos.

    Quer dizer, mais ou menos novos. Pra quem não sabe, Dêner já publicou um conto em um livro de contos, chamado "Utopia" e agora lançou em formato digital um livro que estourou na boca do povo (o primeiro da série de Cidades Mortas) justamente por 1) ser bem escrito, 2) ter uma história legal, 3) vários outros motivos aleatórios e 4) ser inspirado em Jogos Vorazes.

    "Epa, epa. Calma lá. O que Jogos Vorazes tem, diabos, a ver com isso?", você, caro leitor, deve estar pensando consigo mesmo. Bem, vamos à resenha que, assim, poderei explicar melhor essa delícia que é o livro do Dêner.

"Arthur Noah é um adolescente órfão e medroso de 16 anos que é atormentado dia após dia só pela simples menção do Festival das Cidades-Mortas. O Festival acontece uma vez por ano, no início do mês de dezembro, e é exibido para toda nação por TV aberta durante exatas duas semanas. Um grupo de jovens, de 15 a 18 anos, é escolhido pelos habitantes votantes de sua Cidade (de antigo nome Estado) para lutar pela sobrevivência durante o reality show na Cidade-Morta escolhida (lugar esse antes conhecido por favela), extinta de vida humana. Cinco milhares de soldados-robôs do Governo são dispersados pela Cidade-Morta, incumbidos unicamente a procurar esses Eleitos e causar-lhes morte lenta e torturante. (No local abandonado se encontra de tudo; desde armas e desodorantes até correntes com o pingente da Máscara de Prata.) Arthur, no entanto, numa das saídas livres permitida pelo orfanato à praia, conhece um velho gordo, dono de um quiosque, que lhe pede ajuda. Com o pensamento claro de que seria um dos participantes da nova edição do Festival (pois seus pai, avô e irmão também foram) ele diz ao velho que não precisa de dinheiro nem de nada em troca. Porém, ao final do expediente, o velho lhe oferece um cigarro de maconha (algo muito caro e proibidíssimo pelo Governo, e quem fosse pego portando tal droga seria imediatamente preso, sendo ele quem fosse), dizendo-lhe que aquilo fazia desaparecer todos os problemas. E é isso que Arthur quer; por isso aceita. Como o prazo para voltar ao orfanato estava acabando (e o rapaz não podia fumar lá dentro, em meio a chusma de pessoas), ele, ao notar as ruas sem movimento, acende a droga. Pouco depois, distraído, esbarra em alguém, que para seu azar é um policial. Arthur é preso, levado até a delegacia. Em sua cela, conhce um outro jovem; William; um alguém controverso, rechonchudo e espinhento; além de racista e perigoso, mas incrivelmente de bom coração e alienado, que simplesmente não percebe quando está sendo suportável ou insuportável para Arthur. Era bom e mau para este. Bom porque jovens presos não podiam ser votados para o Festival, e mau, pelo fato de estar preso num lugar pequeno e frustante, com alguém que ele definitivamente não gostava. Os dois, durante os dias que se passam, arrumam uma maneira de fugir e conseguem; justo no Dia Primeiro do Festival, onde, na delegacia, policiais (robôs ou humanos) estavam em falta. Mas algo inesperado acontece, pois ao fugirem sob uma viatura, esta os leva diretamente para a Cidade-Morta sede; eram as viaturas de polícia que levavam os Eleitos para lá. Em pico de audiência por dois jovens adolescentes presos invadirem um Festival mundialmente conhecido, os produtores permitem tal ação de deixá-los participar, mas, se sobrevivessem ao final das duas semanas, apenas um pedido seria lhes conferido, diferentemente dos dois, de qualquer outro sobrevivente. Arthur e William, então, se veem incumbidos a lutar por sua sobrevivência. Com apenas uma bala na arma P-LB, roubada do policial-carcereiro na fuga da delegacia, e uma caixa de fósforos, eles precisam se unir. Até que as coisas comecem a mudar."


Autor: Dêner B. Lopes
Ano: 2014
Editora: Chiado Editora
E-book

    Pois então, seus marotos, vamos à nossa resenha muito especial do dia. Ela é especial pelo seguinte fato: Dêner me convidou para resenhar seu livro, e eu iria justamente postá-lo hoje e, justamente dois dias antes de postar a resenha, fechei uma parceria com a editora do Dêner! Assim sendo, essa resenha será muito especial por ter sido um convite do autor e por ser a primeira resenha que farei de um livro da Chiado, com a parceria fechada.

    De qualquer modo, como nós vimos na sinopse, essa é a história do Arthur, de 16 anos, órfão. Mas o que realmente me chamou atenção nessa história? Ok, além da capa maravilhosa, também foi o fato do livro ser inspirado justamente em uma das trilogias mais famosas/aclamadas/amadas/mal-entendidas/copiadas/etc e tal da atualidade: Jogos Vorazes.

(Pra quem não conhece: Jogos Vorazes, povo. Povo, Jogos Vorazes. Essa é a Katniss, apontando um arco pra você).

    Pra você que nunca leu Jogos Vorazes por diversos motivos (incluindo aqui a idiotice de achar que é igual a Divergente), vou dar uma resumão bem básico: Jogos Vorazes é uma trilogia distópica (ou seja, passa num futuro relativamente ruim) onde só há um país no mundo, Panem, que é dividido em 13 distritos e uma Capital (chamada Capital), sendo que um deles foi explodido - tretas - antes da história começar. No distrito 12, a gente tem a Katniss (uma das protagonistas mais odiadas das sagas pelo público no geral) que se voluntaria pra entrar nos temidos... Jogos Vorazes (ta daahhh), uma espécie de criação sadomaso da Capital onde o intuito é: selecionar um casal de cada distrito, entre 12 e 18 anos, pra competirem em arenas superrealistas, legais e bem formuladas e se matarem. Ponto final. O último que sobrar é o vencedor dos Jogos e vai receber comida e uma casa incrível. Fim da história [claro que tem toda aquela coisa sobre a história ser uma metáfora da guerra, falar profundamente sobre política, etc e tal, mas isso é um resumo, não uma resenha de Jogos Vorazes].

    Assim sendo, Cidades-Mortas é inspirado nisso. Da mesma forma como temos em Jogos Vorazes, nós temos o mesmo sistema de jogos no livro do Dêner. SÓ QUE há muitas modificações que eu mesma nunca imaginaria - e que acho que se adaptaram muito melhor à história do Dêner, quero dizer, se ele tivesse mantido o sistema dos Jogos... Além de ficar extremamente igual (!!) e repetitivo - e plagiado, q - não acho que se adaptaria muito bem à história (quem ler vai ver o motivo).

    Enfim. Acho que é bom eu ir direto pra história (risos).

(Sim, essa é a capa do livro. Sim, eu sei que postei acima, mas, cara, eu adorei a capa. Além do que, eu sou a blogueira e, enfim, coloco a imagem que quiser. Me processem u.u QQ [brinks])

    Claro que uma das primeiras coisas que me chamou atenção no livro, em si, foi a capa - porque, vocês sabem, eu tenho um precipício por capas bem feitas e inteligentes - que tem cores muito fortes e eu amo esse tipo de coisa. Quer dizer, observem bem a capa dessa coisinha linda. Gente, o contraste do azul e as letras naquele vermelho beeem forte! É quase o mesmo contraste de Sentel York - A Batalha Pelo Amanhecer (também azul bem escuro e uma explosão vermelha), mas... Não sei. Eu amo contrastes, amo cores bem fortes...

    E, sim, a segunda coisa foi a "inspiração". E antes de tudo, eu TENHO que dizer que eu fiquei com um receio muito, muito grande do livro parecer muito bom e no final das contas... Não ser nada disso. Acho que esse é o perigo de "livros inspirados em alguma outra obra", porque se a 'outra obra' for realmente muito boa, você vai acabar achando que o 'inspirado' seguirá a mesma linha da 'outra obra'. E nem sempre isso acontece (e, sim, eu já vi casos bem ruins).

    O que me fez ficar muito satisfeita com o Dêner, porque o livro dele sustentou minhas expectativas! Quer dizer, eu nunca entro com muitas expectativas com nenhum livro (nacional, estrangeiro, clássico, atual...) porque sei que com qualquer um posso quebrar minha cara, mas o engraçado é que conforme a história ia passando, eu ia gostando mais e mais do livro, e ia criando expectativas e elas iam se suprindo.

(Esse é o livro do Diego. Viram? O contraste é bem parecido! Azul escuro... Vermelho/laranja...)

    Outra coisa muito legal que notei antes de começar a história, em si, foram os capitulos. ADOREI como os títulos das "partes" eram completados pelos títulos dos capitulos de cada parte ("Fazendo", "Recebendo", etc). Achei muito legal e criativo, na verdade, e se encaixava muito bem na própria história (o que é tão importante quanto).

    Entretanto, preciso comentar que não gostei tanto assim do prefácio. Quer dizer, do prefácio eu esperava mais porque, normalmente, gosto de prefácios (é, uma linha de raciocínio meio idiota, mas vocês sabem que aquariano é um bicho meio doido, enfim), mas esse foi meio "hm". Algo do tipo "Blábláblá... E leiam aí o livro, vlw flws". Não gostei.

    Ah, também adorei o trecho de Morte Súbita, da J. K. Rowling, por dois motivos.

    1) Era diferente de tudo o que eu tinha visto de trechos da J. K. Rowling (SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE postam o maldito trecho do Dumbledore morto falando com o Harry, na estação de trem, etc e tal. SEMPRE. SANTO BATMAN, EXISTEM OUTROS 45343543545343 TRECHOS NOS OUTROS 7 LIVROS!)

    2) Eu gostei. Ponto final.

    Agora... Vamos à história.

    Povo, a escrita do Dêner é fantástica! É uma frase meio destoada do pano de fundo "história", mas eu tinha que pontuar isso. A escrita dele é muito boa mesmo, eu adorei, gostei das pontuações, gostei dos palavrões colocados nos momentos certos, gostei dos " (1) (2) " (RS.RS), mas admito que no começo achei incomodo. Não porque eu não estivesse acostumada, ou sei lá, mas porque ele escreve muito parecido comigo. Fiquei 'bolada' (-q). Fora isso, é mesmo uma ótima escrita.

    Sobre a história... Começamos, claro, com alguns capitulos BEM pequenos (de, sei lá, dois parágrafos) sobre os 'jogos', sobre o sistema das Cidades Mortas (que são meio que locais "abandonados" da cidade - no caso, Rio de Janeiro - onde ocorrem esses jogos e tudo mais) e dando algumas poucas explicações. Depois disso, passamos pra Arthur, o nosso protagonista maroto.

    Não gostei do Arthur, de início. Achei ele muito... Politicamente correto, especialmente quando ele "discorre" sobre a maconha e preconceito, no geral. CARA, MACONHA? SÉRIO MESMO? Essa foi uma das coisas que eu REALMENTE não gostei no livro, por simplesmente achar ridiculo.

(Essa era a minha cara. Exatamente assim)

    Cara. Ele colocou maconha como uma droga muito séria, e má, que se você for pego você vai ser preso. Enquanto isso, na cadeia, o gordo nojento seboso comenta sobre como Arthur foi "imbecil por usar drogas no meio da rua", como se ele dissesse "oh, não. Maconha é uma droga muito, muito, muito ilegal e obscura!".

    Meu jovem, a maconha é ilegal sim, mas um troço realmente pesado é crack. Estamos no futuro? Estamos em um país de ditadura na nossa distopia que metem jovens em um jogo sadomasoquista de sociopatas? Sim, estamos, mas ainda assim o crack é muito mais perigoso, ilegal e terrível do que a maconha. E isso é biologicamente, cientificamente, sociologicamente, historicamente falando.

    Enfim. Achei a """""""""polêmica""""""""" com a maconha bem ridicula. Me desculpe, me julgue, mas essa é a minha opinião (não ridicula no sentido de "affes, achei ofensivo. Apaga", mas no sentido de "patético" mesmo).

    Também não gostei da coisa "politicamente correta" no começo do livro. Não sei. Eu me senti lendo uma cartilha "anti-preconceito" de escolas municipais do interior do Rio, ou algum texto de desabafo sociológico. Talvez tenha sido a segunda opção, ok, preconceito é uma droga sim e é um problema ainda existente na nossa "bela" sociedade (não só brasileira!), mas acho que poderia ter sido explorado de outro jeito (que, aliás, foi justamente o que ele fez durante o resto do livro).

    Só digo que não gostei do começo - pelo menos até o Arthur e o seboso fugirem da cadeia - por me parecer uma cartilha, ou ser muito politicamente correto ou meio patético (seria bem mais pesado, aliás, se ele experimentasse um pouquinho de crack. Quer dizer, daria um clima muito, muito mais pesado - e verídico - à história. Afinal de contas, o crack tem um comércio muito mais pesado, perigoso... Ou outras drogas ainda mais pesadas, sei lá. Poderia até ter colocado cocaína. Enfim).

"E é isso que acontece quando você consume dorgas, criançada marota".

    Agora, de resto... Eu realmente gostei da história. Muito mesmo! A partir do momento que Arthur entra na "cidade-morta", em Ipanema, ele fica diferente (AINDA. BEM) e fica mais... Maduro? Frio? Calculista? Enfim. Ele muda bastante, ele se torna um sobrevivente. E essa que é a coisa toda da história. Pra mim, o grande tema central era, justamente, a sobrevivência. O que o ser humano é capaz de fazer pra sobreviver? O que foi, aliás, um dos temas centrais pra mim de Jogos Vorazes. E eu adoro esse tipo de coisa, porque quando o ser humano precisa sobreviver a todo custo... Ele segue seus instintos mais profundos, mais egoístas e sádicos.

    Eu adoro esse tipo de coisa. Adoro ver que os humanos largam, imediatamente, a ética e a moral quando precisam viver a qualquer jeito. Passam por cima de quem for, fecham a porta na cara de quem for, somente pra se sentirem seguros.

    Enfim.

    Eu não consegui parar de ler, enquanto eles estavam nos 'jogos' (o que também aconteceu em Jogos Vorazes, aliás), justamente porque eu adoro essa dinâmica. E, sim, preciso enfatizar que o livro é bastante dinâmico. Não peca durante os jogos com exageros ou "momentos muito parados", ou qualquer coisa do gênero. Apesar de poder explorar os outros personagens um pouco mais, eles são bem usados durante as dinâmicas, mortes e tudo mais.

    Mencionando as mortes, gostei do modo como foram colocadas - apesar de que eu queria um pouco mais de sangue, tripas e torturas sofridas - e fizeram sentido, acima de tudo. ODEIO mortes aleatórias e que o autor só coloca pra "dar uma emoção" (sei lá, o personagem cai e bate com a cabeça no chão e morre. Que diabos...) na história ou pra preencher espaço ("Ah, esqueci de fulano durante a história. Droga, e agora? Ah, pronto, tropeçou e morreu"). Sim, certo, em um "jogos vorazes da vida", as pessoas TÊM que morrer de um jeito ou de outro, mas às vezes a morte é tão ridicula... 

(Eu, sobre mortes desnecessárias e sem lógica)

    Gostei, também, da ideia dos robôs! Achei que poderia, aliás, ter tido algo do tipo na própria trilogia da Collins! Por que, diabos, ela não pensou em colocar alguma coisa horripilante que persegue os competidores?! Seria minimamente genial, e muito bom porque, oras bolas, evitaria a porcaria da protagonista de ficar paradona, tranquilona, esperando o povo se matar (sim, isso é uma frase de revolta para caso ela esteja passando ordinariamente por esse blog).

    Mas muitas coisas, muitas coisas de verdade, ainda me deixam muito intrigada. Alguns fatores que são mencionados durante os jogos me deixaram com a orelha em pé, desconfiada de algumas coisas, dos próprios produtores dos 'jogos'. Não acho que se voltem pra próximos livros (como uma revolução, sei lá), mas só que me deixem ainda mais intrigada pra continuar a leitura e possivelmente descobrir o que é! E eu acho isso muito legal, aliás.

    De qualquer modo, eu queria ressaltar - de novo, porque eu sou uma pessoa muito enfática - que eu adorei a escrita do Dêner, adorei a história, adorei o enredo e adorei, especialmente, a Monique! Que personagem! Que atitude! Sério, ela é incrível. Acho que deveria ter um conto especialmente narrado sobre ela, porque eu simplesmente a adorei. E, ok, como adoro psicopatas sebosos (beijo, Kevin) acho que deveria ter do William também, porque sim.

(Eu, novamente, sobre os contos do Dêner narrados pela Monique)

    Sobre o final, então, não contarei absolutamente nada - porque esse é meu voto aqui do blog: sem spoilers (a não ser que queiram q) - mas digo que... GENTE, É MUITO SURPREENDENTE. Falo sério! É muito surpreendente mesmo! Eu não imaginaria um final desse tipo, e parando pra pensar, acho que eu ficaria realmente muito revoltada com um final diferente. Da mesma forma como eu ficaria revoltada com um final diferente pra trilogia Divergente (gente, fala sério. Um final diferente - no caso, "feliz" - não faria o MENOR SENTIDO com a lógica da própria protagonista! Quer dizer, você é idiota, cara? Santo Batman, você não entendeu como a porcaria da protagonista é?). Então, muito obrigada Dêner, você não me decepcionou de uma forma estupenda.

    Porque, acredite, se o final tivesse sido diferente seu livro simplesmente perderia muitos pontos "morais" comigo. Falo muito sério. Não faria o menor sentido com o clima da história, com o protagonista, com o Presidente... Enfim. Seria a mesma coisa com o final de Divergente.

    Então, OBRIGADA POR FAZER SENTIDO. OBRIGADA. OBRIGADA.
    
(Linda capa, não? Ainda mais linda se estivesse na minha estante! Pois é, gente, fazer o quê?)
  
    No caso, eu queria começar a comentar sobre o outro livro em que ele está presente ("Utopia") que parece ser realmente muito bom e eu queria muito ler, mas infelizmente não ganho nenhum sorteio da porcaria do livro e acho que pedirei pra editora um pra mim, porque o azar tá f... ruim.

    Enfim. É isso meu povão querido. O livro é SENSACIONAL, realmente superou expectativas (e vocês sabem que isso é realmente algo raro. Vocês, que me conhecem, sabem MESMO que é difícil superar minhas expectativas), a escrita é muito boa e os personagens melhoram a cada página. E sobre o clima "cartilha educacional", ele some depois de algumas poucas páginas (ainda bem) e depois Dêner administra muito bem a questão do preconceito/sobrevivência/racismo/etc com o livro, em si.

    ALIÁS, TEM UMA COISA IMPORTANTE: Eu achei MARAVILHOSO a distopia se passar aqui no Brasil (apesar de ter achado o nome do país meio... "¬¬")!! Gente, que coisa linda. Sério. Foi legal, porque sempre que as distopias são escritas elas se passam... Nos Estados Unidos. Qual o maldito problema nesse país? Por que todo mundo ama os EUA e quer escrever suas histórias passadas por lá? Nosso país é legal gente, tem cenários apocalipticos muito bons! Quer uma inspiração? Passa pela Lagoa, no Rio de Janeiro, de madrugada. É um clima de fim de mundo impressionante! (claro, se for necessário e fizer sentido o troço ser nos EUA, ok, perdoado -q).

   Enfim. Adorei também ter se passado no Rio, e especialmente tão pertinho de mim, bem ali, em Ipanema! Eu que moro do ladinho (bem do ladinho mesmo, huehue) sempre passo por Ipanema e imagino o cenário do livro por ali.

  Enfim. Agora terminando a resenha mesmo (risos), vocês sabem que eu adoro falar/escrever (ou não, mas isso não importa) e é melhor terminar isso aqui senão ficarei elogiando o maldito livro o dia inteiro. É isso, meu povo. Eu quero fazer um sorteio de Cidades-Mortas logo, logo (porque, caso não lembrem, a Chiado Editora é agora nossa parceira) e vocês poderão se divertir pacas com esse livro batuta cheio de personagens marotos que aprontam altas aventuras e confusões! (QQ)
    
    E se vocês querem saber mais coisas sobre o livro, podem acompanhar aqui o blog porque como somos parceiros da editora, bem, sempre teremos notícias frescas e tudo mais. E, aparentemente, o livro está para ser publicado em formato físico!

    Aliás, lembrem do sorteio de "Herdeiro da Névoa" e de "Amazônia", e daqui a poucos dias irei anunciar o sorteio de outro livro!!!

    Espero que tenham curtido a resenha e até breve

    Ana :D

6 comentários :

  1. Caraca, Ana! Que crítica incrível! Mal consegui respirar! Adorei! Perfeita! Hahaha<3<3<3. Obrigado!!

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  2. Ahh, que bom que gostou, Dêner! Fico muito feliz. Fui extremamente sincera na resenha ^^ e digo que realmente gostei do livro :D

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  3. Oi Ana!
    Que resenha incrível, me deixou morrendo de vontade de ler o livro.
    É super legal quando o livro se passa em lugares que conhecemos, fica muito mais fácil de se familiarizar!
    Espero o sorteio :P


    Beijão
    Diego
    Literamúsicas

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    1. Oi, Diego!!

      Então, muito obrigada!! Eu tento sempre passar meus sentimentos, minhas impressões de forma mais sincera ^^ Fico feliz que tenha gostado

      E sobre o sorteio, então, fica de olho porque estamos realizando vários sorteios! Pode ser que o de Cidades-Mortas ocorra no meio deles ahahhahahahha Será avisado aqui no blog mesmo :33

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  4. Hey Ana,
    Amei a resenha, ficou muito bem feita, e eu ja li Cidades-Mortas e concordo plenamente em relação a Contos da Monique, aquele final me deixou morto. Dai eu conversei com Dener e tals e eu mesmo decidi escrever a historia no lado dela. http://fanfiction.com.br/historia/566161/Colapso_no_Sistema/ espero que goste.

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  5. O autor disponibilizou o livro em pdf. Gostei tanto da história que já encomendei o meu! Excelente resenha! Concordo com o que disse sobre as drogas, mas a leitura é tão sensacional que isso nem se percebe!
    bjouuuuuuuusssssssssssss

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