7 de setembro de 2014

Balanço Geral: Bienal de São Paulo!



    E como prometido... Aqui está o meu post especial sobre o fim dessa Bienal. Claro que, como não fui à Bienal de São Paulo, não posso falar exatamente qual foi minha experiência lá, nem como eu adorei ter ido, ter comprado as coisas... Enfim. Uma pena. 

    MAS como nossos autores parceiros Diego e Paul foram à Bienal, eu pude contar com os relatos deles sobre suas experiências, que é sobre o que irei falar também. Claro que, de restante, tive que pescar algumas informações em outros sites sobre essa matéria, e falei com pessoas que foram somente para comprar/ver os autores favoritos e tudo mais.

    Então, vamos aos números!

    Apesar do que muitos pensaram, a Bienal de São Paulo não encheu tanto quanto a edição de 2012 (que teve o recorde de pessoas): foram 720.000 pessoas andando por entre os estandes, suando para conseguir senhas, gastando pra caramba, reclamando de filas para ir ao banheiro-bebedouro-entrar-sair-comprar e também reclamando dos preços.

[Foto de Chico Prado/Rádio Bandeirantes]

    Certamente que, como vocês podem ter notado, os preços dos livros mais "procurados" não estavam tão acessíveis quanto antes. Vimos muitas edições por preços normais, preços "baratos", mas não tão baratos quanto nos sites de vendas e também vimos livros que estavam até um pouquinho mais caros do que aqui fora! (aconteceu com alguns box de sagas). Sim, isso foi uma DROGA! Afinal de contas, quando você pensa em Bienal, você pensa em... COMPRAR! E infelizmente você não consegue comprar tanto assim, tendo em mente que algumas editoras/estandes de livrarias - como Saraiva - mantiveram seus preços casuais.

    Por outro lado, tivemos também os preços mais "acessíveis", de livros bons e famosos, mas não tão reconhecidos assim. Vi gente que comprou mais de dez livros, sabendo aproveitar dos descontos de momento, das pequenas promoções e ganhando MUITOS brindes caso comprasse o livro tal - blusa, sacolas, bottons, etc, etc, etc (e admito que fiquei me coçando de inveja).

[Esse é o saldo da Bienal da Paula Graciella, participante do grupo de leitores "Leitores Anônimos", no facebook. Essa soube aproveitar bem o tempo e o dinheiro]
[E esse é o saldo da Mainara Oliveira, também integrante do "Leitores Anônimos"!]

    Mas, claro, já sabemos de tudo isso. Infelizmente, se você quer ir à Bienal comprar todos os livros que deseja para encher sua estante... É melhor juntar um bom dinheiro, e procurar diretamente nos estandes das editoras, porque nos das livrarias... Nem sempre você terá sorte em conseguir um bom desconto. E que a Bienal vale mesmo à pena para ver os lançamentos, saber notícias daquela saga paradona que não é publicada/atualizada há alguns meses, anos ou décadas e ver seus escritores favoritos dando palestras, ou pagando o maior mico com seus cosplays.

    E, falando neles, vamos aqui a alguns dados interessantes sobre a Bienal.

    Os livros mais vendidos, se em comparação com a Bienal de 2012, foram... NACIONAIS! Sim! O Brasil está tomando conta das vendas da Bienal, e levando mais lucro para editoras e estandes do que os livros internacionais, desses autores megaultrablaster famosos. Não que os internacionais sejam ruins e tenham que arder no inferno, mas é que isso mostra que a nossa literatura está crescendo cada vez mais no coração dos leitores! Quero dizer, antes ela era tão desvalorizada, tão largadinha... E agora, está crescendo tanto que chega a ser mais vendida na Bienal que os livros internacionais! Isso é MUITO legal!



    Me aproveitando do post da revista Veja, em seu site, eu colocarei aqui os dados mais interessantes sobre as vendas pra vocês.

    Aos fãs de John Green, sinto decepcionar dizendo que o autor caiu para segundo lugar de "mais vendido" no estande da Intrínseca, com seu sucesso 'A Culpa é das Estrelas'. O livro que bateu o grande astro foi "Não Se Apega, Não", da autora Isabela Freitas, que fala sobre superar o fim de um relacionamento, etc e tal. O que também é BEM legal, porque A Culpa é das Estrelas foi um dos maiores sucessos de todos aqui no Brasil - altas 'tretas' sobre ser modinha, não ser modinha, ser ruim, ser bom, ser clichê, ser inovador, ser romântico nojento, ser cancerígeno... Enfim - e ver que esse livro atual, novo, e nacional ultrapassou as vendas de John Green... É algo sensacional!

    Também temos, no estande da Record, outro livro nacional em primeiro lugar: Carina Rissi, com "Encontrada", que ficou na frente de dois títulos de "Instrumentos Mortais" da tão amada Cassandra Clare - que, aliás, estourou a população da Bienal nos dias de palestra e autógrafos! No dia 23, quando esteve lá, a população atingiu um de seus recordes de público, nessa edição, e tivemos até uma garota desmaiada [medo] - e, logo após, vem Paula Pimenta com "Princesa Adormecida", livro que ela lançou na Bienal e que está à venda nas lojas mais próximas a você - ou nos sites mesmo, enfim.

[Paula e seu lançamento, Princesa Adormecida. Fotos do fotógrafo do estande]

    No estande da Rocco - conhecida pelos seu sucesso imortal, eterno e adorado: Harry Potter - tivemos Carolina Munhoz e Sophia Abrahão, com seu livro "O Reino das Vozes que Não se Calam", que foi o mais vendido do estande, seguido por "Meus Quinze Anos", de Luiza Trigo, Raphael Draccon, com "Cemitério de Dragões" e Thalita Rebouças, com "Fala Sério, Mãe!". E todos esses na frente de Divergente, da Veronica Roth, que ocupou o quinto lugar dos mais vendidos na Bienal!!! E vejam só, Divergente tem filme, tem Shailene Woodley, tem livrinhos compactos e robustos de capas lindas... Quer dizer, essa é a literatura nacional crescendo de uma forma exponencial, vertiginosa e incrivelmente fantástica!!

    Sobre as outras editoras: na Arqueiro tivemos, em ordem de "mais vendidos", os livros 'O Doador de Memórias', de Lois Lowry, 'A Maldição do Tigre' - e derivados - da Colleen Houck, e 'Seis Anos Depois', de Harlan Coben. Na Novo Conceito, tivemos "Se Eu Ficar", sucesso que foi lançado para as vendas graças à adaptação cinematográfica com a Chloe linda como protagonista [e que é uma duologia, mas ok], "Sete Irmãs", de Lucinda Riley e "Belleville", de Felipe Colbert. Na Companhia das Letras, "A Seleção" e "Cartas de Amor aos Mortos" lideram o ranking e na Globo Livros, "1889", de Laurentino Gomes [que eu estou lendo agora, risos] e "O Silêncio das Montanhas", do meu segundo autor favorito Khaled Hosseini, também estiveram entre os mais vendidos.

[Esta é a galera que comprou o livro da Sophia e Carolina]
[Fot de Caio Duran /AgNews]

    Mas é claro, é óbvio, é evidente que não daremos atenção especial a esses autores específicos. Estou aqui pra falar sobre o sucesso dos nossos parceiros, Diego de Lima e Paul Fabien, na Bienal! Os dois me deixaram muuito feliz em ver que venderam muito, que fizeram seus editores ficarem surpresos, que deixaram o povo da Bienal intrigado e que fizeram todos saírem de seus estandes com um exemplar de cada livro deles nas mãos.

["Amazônia - Arquivo das Almas" na mesinha do Paul. Fotos do fotógrafo do estande]

    Paul é autor de "Amazônia - Arquivo das Almas" e estava na Bienal para promover sua segunda edição do livro. A primeira, como devem lembrar, estava com alguns errinhos de digitação (coisas bobas) e que foram consertados na segunda edição! Além do que, eu ainda espero a continuação do livro (risos).

    Durante a Bienal, Paul recebeu a visita de muitos jovens em seu estande que, aliás, já sabiam sobre seu livro de ante-mão! Pelo que disseram, viram na internet, se interessaram e estavam ali para comprar. Quer dizer, isso é incrível! Um autor ser reconhecido em plena Bienal é algo maravilhoso, algo indescritível [algo que eu ainda quero passar por], e eu fiquei muito feliz pelo Paul em ver que ele está fazendo tanto sucesso. Ele realmente merece palmas, porque seu livro é mesmo muito bom!


[Este é Paul. Percebam o sorriso contido dele, quando, na verdade, gostaria de estar surtando por conta das vendas e do sucesso Q]

    Se você quer saber mais sobre o livro, ou sobre o Paul, pode acessar os links do facebook dele, ou ler a resenha aqui do blog sobre seu livro!

[E esses são os dois livros. À esquerda, o "Sentel York I - Os Três Imperadores" e à direita "Sentel York II - A Batalha Pelo Amanhecer". Fotos do fotógrafo do estande]

    O Diego também fez o maior sucesso. Vendeu tanto, mas tanto, que o editor anunciou que o terceiro livro terá a publicação adiantada! Quer dizer, isso é maravilhoso! O livro vende tanto, que adianta a publicação? Acho que isso significa nada mais, nada menos que Sentel York - a Trilogia é um sucesso! E o Diego mesmo disse isso quando comentou sobre sua ida à Bienal. As pessoas passavam, se interessavam pelas capas e entravam para saber mais! Os adolescentes ouviam às histórias e ficavam impressionados, querendo saber mais sobre tudo, querendo comprar! Eu realmente acho que isso significa SUCESSO!
    
    Caso não se lembrem, Sentel York é uma trilogia cujos primeiros livros já foram lançados: "Os Três Imperadores" e "A Batalha Pelo Amanhecer" e que também já foram resenhados aqui no blog. Acho que vocês devem recordar, pelo menos, daquela capa azul brilhante e linda que eu postei aqui! Gente, que capa maravilhosa.

[Diego assinando seu livro "Sentel York II - A Batalha Pelo Amanhecer"]

    Mas, enfim, para mais informações... Basta acessar a página do Diego no facebook, o site da trilogia ou a página da trilogia no facebook :D

    Claro que tivemos muito mais coisas. Saldos negativos também foram vistos durante toda a Bienal. Tivemos correria quando os fãs de Cassandra Clare entraram, tivemos muitas filas, muitas filas, muitas, muitas, muitas filas, e livros que não estavam com os preços tão acessíveis! Mas acho que devemos sempre lembrar das partes mais legais e positivas da Bienal:

- Ken Follett lança seu terceiro e último livro da Trilogia O Século [PRECISO], que tem uma capa linda, e diz que pra se escrever um livro é preciso pensar que, bem, as pessoas vão querer ler isso!

- Pedro Bandeira anuncia a volta de "Os Karas"! Série que marcou a juventude de MUITA gente e que ainda marca as vidas de muitas pessoas, quando comentamos "droga do amor" ou "droga americana"... Essas coisas de livros e títulos.

[Google q]
[Este é Pedro Bandeira. Pedro disse que vai voltar com a série "Os Karas". Pedro, você fez muito bem. Muito mesmo]

    E muitas novidades e lançamentos que bateram recordes de vendas!

    Eu acho que a Bienal vale muito a pena, e eu IREI à Bienal do Rio, no ano que vem! Quando chegarmos mais perto da data [risos] eu direi os dias em que estarei lá e, certamente, levarei brindes, bottons, essas coisas todas de sempre [AHUHUAHUA].

    Espero que tenham gostado do saldão, e no sábado que vem farei uma resenha de um dos livros que faz o maior sucesso nas redes sociais, que está agitando os leitores, e que está fazendo inveja na Suzanne Collins: Cidades-Mortas, do autor Dêner Lopes!

[Esta é a capa do livro de Dêner. Não é bonita? Não é legal? Não dá vontade de ter o livro? Pois é Dêner, isso é uma direta Q]

    Pra quem não sabe, o livro é inspirado em Jogos Vorazes, a trilogia, e está fazendo MUITO sucesso! Vários blogs resenharam, centenas e dezenas de pessoas leram e Dêner está praticamente saindo nos jornais!

    Então, até semana que vem

    Ana

1 comentários :

  1. O que mais curti foi saber que os escritores nacionais estão ganhando seu espaço e venderam mais que os escritores internacionais. Legal saber que teve gente que soube aproveitar bem, não pude ir, mas o pessoal que foram por mim não voltaram com nada, apenas um ou dois livros porque até nos estandes os livros estavam com um valor que as vendas via internet superavam.
    Bjs

    http://gabryelfellipeealgo.blogspot.com.br/

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